Aluna: Jéssica Cortivo
Leia o conto Um apólogo de Machado de Assis e caracterize cada personagem contextualizando com a nossa sociedade.
Comente quem é:
a) a agulha?
A agulha representa as pessoas que se acham melhor que os outros mas na verdade nao representam nada.
b) a linha?
A linha representa uma pessoa que não se demonstra maior que os outros em suas atitudes e sim aquilo que ela realmente é.
c) o alfinete?
O alfinete representa uma pessoa que tem mais experiencia e dão conselhos para as outras.
d) o professor?
O professor ele se sente como uma agulha e nao como uma linha.
Atividades dos alunos
11:07
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Atividades dos alunos
10:49
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Em 12 de maio de 2010 08:52, Bruna Vitoria
Leia o conto “Um apólogo” de Machado de Assis e caracterize cada personagem contextualizando com a nossa sociedade.
Comente quem é:
a) a agulha?a agulha REPRESENTA UMA PESSOA DA SOCIEDADE QUE DISCRIMINA AS PESSOAS , SÃO PRECONCEITUOSAS , orgulhosas se gabam do que fazem e acabam se dando mal.
b) a linha?a linha é discriminada,ofendida mais sofre calada e no final tem razão e acaba se dando bem.
c) o alfinete?o alfinete é o que da a lição de moral explicando a agulha que ela não pode ser orgulhosa que ela sempre se da mal,não podemos agir na sociedade assim como a agulha temos que nos colocar no nosso lugar pessoas orgulhosas sempre saem perdendo a vida ensina muito
d) o professor?o professor com base no texto percebeu que estava fazendo a mesma coisa que a agulha estava se dando mal para que outras pessoas pudessem se dar bem as suas custas , e que estavam passando por cima dele . ele se comparou com a agulha
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Slides dos alunos
10:42
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Um apologo - produção dos alunos
08:39
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Um apologo - produção dos alunos
08:34
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07:38
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SLIDS PRODUZIDOS PELOS ALUNOS DO 9°A
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Primeiras atividades do projeto
13:18
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O Projeto: Valores e Comportamentos - produção de textos digitais, inspirados no conto Um apólogo de Machado de Assis, surgiu a partir do Curso de Introdução à Informática NTE-SEDUC em parceria com o Laboratório de Informática da Escola Álvares de Azevedo. O professor Jacinto com os alunos do 9*A estão desenvolvendo o projeto que iniciou-se no dia 27 de abril, com exposição, socializando o projeto, objetivos e atividades referentes ao conto.No dia 4 de maio os alunos criaram gmails para postar as atividades e enviar no gmail do professor: Caracterizar cada personagem contextualizando com nossa sociedade. Afinal, quem é a agulha? a linha? o alfinete? o professor? No dia 12 de maio, os alunos desnvolveram as atividades já citadas postando no gmail.No dia 18 de maio, a professora Marisa do Laboratório de Informática explicou para os alunos do 9ºA como criar slides. O professor Jacinto orientou-os a recriar uma história mediante o conto Um apólogo, de Machado de Assis.Todas as atividades serão desenvolvidas em duplas.
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Um Apólogo de Machado de Assis
13:10
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Machado de Assis
UM APÓLOGO
Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
- Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma coisa neste mundo?
- Deixe-me, senhora.
- Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
- Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
- Mas você é orgulhosa.
- Decerto que sou.
- Mas por quê?
- É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
- Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu, e muito eu?
- Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
- Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás, obedecendo ao que eu faço e mando...
- Também os batedores vão adiante do imperador.
- Você é imperador?
- Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...
Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana - para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:
- Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima.
A linha não respondia nada; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte; continuou ainda nesse e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E quando compunha o vestido da bela dama, e puxava a um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha, para mofar da agulha, perguntou-lhe:
- Ora agora, diga-me quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:
- Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça: - Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!
Fonte: Contos Consagrados - Machado de Assis - Coleção Prestígio - Ediouro - s/d
http://www.biblio.com.br/defaultz.asp?link=http://www.biblio.com.br/conteudo/MachadodeAssis/umapologo.htm
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